sábado, 11 de agosto de 2012

India - Detalhes da viagem


A programação da nossa viagem para a India foi bem detalhada. A partir do momento que decidimos que iríamos para o país, comecei a fazer uma pesquisa profunda para entender todos os seus aspectos e também o que nós deveríamos fazer para poder viajar.

PASSAGEM AÉREA:

Fiquei quase 3 semanas pesquisando passagem aérea e a princípio deveríamos ter ido pela Air France, que estava com um preço bem convidativo (aliás, foi pesquisando passagens para vários lugares diferentes que encontrei Paris-Delhi por um preço que valia super à pena). Mas como ainda não estávamos 100% certos que iríamos para a India (estávamos na dúvida entre este país e o Marrocos), acabamos não comprando. No dia que decidimos ir e comprar a passagem, o preço da Air France quase dobrou... Comecei então uma busca desesperada até que achei a Emirates, com um preço quase igual ao da Air France e comprei. Tínhamos uma escala em Dubai, o que deixaria a viagem mais longa, mas naquela altura já não tinha mais jeito.

VISTO:

O visto de entrada na India é exigido para brasileiros, e acho que para quase todo o resto do mundo. No entanto, não foi difícil e nem demorado. Pagamos, se me lembro bem, em torno de 80 euros por pessoa e em uma semana estava pronto. Aliás, esta foi a primeira vez que comprei a passagem antes de ter o visto.

Para Dubai, visto de trânsito não é exigido para os brazucas.

AGÊNCIA DE VIAGENS

Eu e Leo chegamos a conclusão de que seria bem complicadinho fazer tudo sozinho na India, sem ajuda de um guia de viagens ou uma agência de turismo. Como a gente não tinha a menor ideia do que íamos encontrar e como iríamos nos virar, decidimos contratar uma agência de viagens para nos ajudar em território indiano. Pesquisei muito, mas muito mesmo, e chegamos à Trinetra Tours. Além deles terem feito sob medida o roteiro que eu queria, nós chegamos em um acordo com relação ao preço e eles me mandaram vários depoimentos da página deles no Trip Advisors, nos quais 90% das pessoas falavam super bem da experiência com eles - sabe como é né? Sempre tem um que não gosta e que reclama. Fora isso, eles me mandaram as inscrições da agência nos órgãos oficiais e no Ministério de Turismo da India, então fiquei segura e fechei com eles.


O nosso pacote incluía os hotéis, todos com café da manhã e alguns com jantar, os deslocamentos - a maioria em carro com chofer, com exceção de um trecho que fizemos por avião e outro por trem, guias em todas as cidades e ainda um jantar típico na casa de uma família indiana - o qual não fomos porque eu estava passando mal.


Teríamos um motorista à nossa disposição 24 horas por dia e durante as visitas às cidades, sempre teríamos um guia com a gente. Alguns guias foram maravilhosos, como foi o caso do nosso guia de Udaipur, Jodhpur de Agra, e outros foram mais ou menos, como o nosso de Delhi e Jaipur (na verdade a de Jaipur era uma mulher muito ruim!), mas a média foi super positiva. O nosso motorista era uma amor em pessoa, queria fazer tudo para nos agradar. Muito educado e muito simpático. A pessoa que fechou comigo o pacote por e-mail foi a mesma que foi nos buscar no aeroporto e nos ligou durante toda a viagem para saber a nossa opinião, se a gente queria que eles mudassem alguma coisa e também para saber se a gente estava precisando de algo. No fim de cada cidade, os guias nos davam um papel no qual deveríamos escrever o nosso feed-back para a empresa sobre o trabalhos dos profissionais envolvidos naquela cidade. E depois que chegamos em Paris, ainda recebemos um e-mail deles agradecendo por termos escolhidos eles e perguntando mais uma vez se tudo tinha corrido bem.

De uma maneira geral, acho que nunca fui tão bem tratada em uma viagem. Isso também porque os indianos que trabalham no setor hoteleiro e turístico, são mega atenciosos, bem educados e prontos para fazer tudo o que você precisar a qualquer hora. Juro que em alguns momentos eu me sentia até mal, eles pareciam muito submissos aos cliente - 100% o oposto daqui de Paris né, que você tem que implorar para pelo menos ser atendido...

* Para quem estiver interessado, o guia de Udaipur, que foi de longe o melhor da todos os tempos, é o Majendra Singh Jhala. Os contatos dele são: mahendra_jhala2001@yahoo.co.in / tel: +91-2942485515 e cel: +919829044492


CUSTO DA VIAGEM

Por incrível que pareça, viajar para a India é barato. Se você conseguir um bom preço na passagem aérea, os custos da viagem são relativamente baixos se comparados a outros países. Os hotéis, e olha que nós só ficamos em hotel 5 estrelas, são mais baratos do que em outros lugares e a alimentação então nem se fala. Chegávamos a comer nós três, por 10 euros. Claro que não estou falando de restaurantes chiques, mas de restaurantes normais e sobretudo limpos! Agora, nós viajamos no verão indiano, que para eles é baixa temporada. Acho que isso também baixou os custos do pacote que fizemos.

HOTÉIS

Depois de ler muito a respeito e de falarmos com pessoas que já tinham ido à India, chegamos a conclusão que deveríamos ficar em hotéis 5 estrelas. Isso porque o 5 estrelas deles correspondo a um 4 estrelas nosso e o 3 estrelas deles, corresponde ao 1 ou 2 estrelas nosso. Como estávamos realmente preocupados com o quesito higiene e bem estar, não arriscamos e escolhemos os de 5 estrelas, na maioria de redes internacionais. Ficamos nos seguintes hotéis:

Nova Delhi - Hilton Janakpuri: as instalações eram muito boas, mas o hotel fica longe do centro antigo e tinha um café da manhã mais ou menos. O problema de o hotel ficar em New Delhi e não em Delhi é que devido ao trânsito caótico, a gente perdia pelo menos 1 hora para chegar nos pontos turísticos, e claro ao som de muita buzina no ouvido enquanto estávamos parados nos engarrafamentos.

Udaipur - Sheraton Palace Spa & Resort: ficamos impressionado com a arquitetura e beleza do hotel que mais parecia um palácio de um Marajá, mas o hotel deixou um pouco a desejar nos serviços - esqueceram de colocar a terceira cama e quando colocaram estava quebrada). É lógico que estou falando esses detalhes porque afinal de contas estávamos esperando serviço de hotel 5 estrelas, mas como eu tinha falado, devemos considerar como um 4 estrelas. Entretanto, no final das contas aproveitamos bem, tínhamos uma bonita vista e a piscina era maravilhosa, o que caiu como uma luva no calor de 45 graus! O Café da manhã era bom. A única coisa pela qual eu não voltaria lá, é porque o Sheraton não fica na beira do lago Pichola de Udaipur, de onde se tem uma vista maravilhosa; então acho que pagaria mais caro - bem mais caro - e ficaria em um desses hotéis luxuosíssimos da beira do lago.

* O hotel mais conhecido de Udaipur é o Taj Lake Palace, da rede Taj Hari Mahal, uma das mais luxuosas do mundo, que abriga celebridades que visitam a India e que é a antiga residência de verão do Maharaja da cidade - um luxo só!

Jodhpur - Vivanta by Taj Hari Mahal: na linha opinião foi o melhor hotel. Serviço 10, comida 10, quarto maravilhoso, piscina e spa nota 1000 e ainda por cima o lugar é super bonito. Recomendo muito esse hotel, mas se você estiver com o orçamento tranquilo, não deixe de ficar no Umaid Nhawan Palace, também da rede Taj, o hotel é no atual palácio e moradia do Marajá de Jodhpur. Uma parte inteira do palácio é reservada para os espaços luxuosos do hotel!

Jaipur - Marriott: o hotel é muito bom, excelente café da manhã e boa piscina também. Faz mais o estilo do Hilton de Nova Delhi, bem moderno e nada a ver com a arquitetura local. Mas, mais uma vez se tivéssemos mais dinheiro para gastar, sem sombra de dúvidas ficaria no Rambagh Palace, propriedade do Marajá de Jaipur comprada - ou alugada, já não sei mais - pela rede Taj.  Não preciso nem dizer que o hotel deve ser um espetáculo! O hotel, assim como os outros da rede, são pontos turísticos da cidade, mas só podem entrar os hóspedes...

Agra - Wyndham Grand: Também gostei muito deste hotel. Muito bonito, com jardins lindíssimos e uma piscina mara! O café da manhã foi ótimo e hotel é bem pertinho do Taj Mahal! 

MOEDA 

A moeda na India é o Rupee Indiano. Não se pode trocar euro/dolar/real por Rupees fora da India, por isso assim que chegamos no aeroporto fizemos a nossa troca. É muito importante guardar o recibo dessa troca, pois sem ele, quando você estivar voltando para casa e quiser destrocar os Rupees, não conseguirá. Outros lugares aconselháveis para se trocar o dinheiro são nos hotéis ou nos bancos centrais. Não troque nunca seu dinheiro no meio da rua com pessoas que oferecem o serviço pois você sairá na desvantagem - em outras palavras vai ser passado para trás.

COMIDA, ÁGUA E HIGIENE DE UMA MANEIRA GERAL

Acho que nunca tive tanto medo de viajar para um país. Só ouvia falar desgraça, gente que bebeu água e voltou com doenças bizarras, pessoas que tiveram intoxicação alimentar, turistas que saíram de chinelo e pegaram doenças devido à sujeira das ruas - porque eu li que ia ver ratos, corpos de gente e de animais no meio das ruas, pessoas fazendo suas necessidades nas calçadas, entre outras coisas bizarras.

Assim como eu, minha sogra e minha mãe liam outras coisas e minha mãe particularmente, que estava acompanhando todos esses preparativos de longe, estava apavorada! Eu posso dizer que não fui para a India preparada para férias, fui preparada para uma guerra, em um local inóspito, com escassez de alimento e risco de intoxicação por conta da falta de higiene e por conta dos muitos cadáveres espalhados pelas ruas. Imaginaram a cena, né?

Ainda bem que absolutamente nada disso aconteceu!!! Não vi cadáveres, não passei mal, não contraí nenhuma doença por conta da água, não vi nem sequer um rato - que eu vejo aos montes aqui por Paris - e voltei viva! 

Tudo isso é para falar que acho que as pessoas exageram muito! Sim, tome cuidado aonde vai comer - não coma em barraquinhas de rua nem em restaurantes que te pareçam muito bizarros -, não beba água que não seja mineral e seja feliz na India!!! Andei de havaianas todos os dias da viagem por causa do calor, esquecia e escovava os dentes com água da bica (me falaram que eu não poderia fazer isso de jeito nenhum!) comemos em restaurantes normais e eu até tomei sorvete e comi frutas já descascadas (que pelo que eu tinha lido era equivalente a uma sentença de morte). Lógico que ficamos em bons hotéis e não fiz isso em lugares que iam contra o meu bom senso de higiene. Acho que o seu bom senso é o melhor companheiro nessas horas. Eu não comeria em lugares estranhos que me parecessem sujos nem aqui em Paris, por que eu faria isso na India? Então, tome cuidados básicos, mas não fiquem apavorados como eu fiquei antes de viajar. 

A última observação sobre o tema é que a minha sogra levou cloro para a gente colocar na água da bica que ia escovar os dentes. Entretanto, a neurose era tanta, que ela disse que o médico mandou colocar mesmo dentro da água de garrafa mineral para a higiene matinal ( oi?? ). Ela fazia isso sempre; eu tentava usar só a água mineral sem cloro mesmo, mas no fim das contas, como falei acima, acabava esquecendo e todo santo dia colocava a água da torneira na boca.

VACINAS

Tomamos uma vacina chamada em francês de Tifoíde (sem o acento na língua francesa) que era para prevenir doenças transmitidas pela água, e Leo tomou contra Hepatite (eu já tinha e não precisei). Como somos brasileiros, tivemos que tomar a vacina da febre amarela, já que essa doença não existe na Ásia, só na América do Sul e na África. Tomamos também remédio que ajudam na prevenção da Malária, mas eu acho que isso foi um pouco de exagero. Acho que é a mesma coisa para nós que moramos no Brasil. Você tem um risco de pegar malária se meter no meio da Amazônia, mas eu nunca tomei remédio nenhum porque morava no Rio. Então se você não for para a região do Himalaia, acho que os riscos são mínimos, mas se você quiser se prevenir, também não vai morrer por causa disso. Acho que o remédio eu tomaria de qualquer maneira, mas o que eu não faria é levar os quilos de repelentes para roupas e para o corpo que nós levamos e agora estão mofando aqui em casa. Passei nos dois primeiros dias e vi que não havia necessidade. Fora isso, o cheiro era tão ruim que desencorajava! Mais uma vez, se você for para região de floresta, acho que os repelentes serão bem úteis, caso contrário acho desnecessário.

SEGURANÇA

Em nenhum momento me senti insegura. Não há roubos na India e os assassinatos ou mortes que acontecem são devidos a conflitos religiosos. Lógico que eu também não dei mole, porque não faço isso em lugar nenhum, mas de uma maneira geral achei bem tranqüilo! A entrada nos hotéis é super controlada por seguranças que revistam o carro todo e até mesmo cachorros farejadores! Isso porque há alguns anos atrás, houve um atentado de terroristas paquistaneses a um hotel em Delhi e a partir daí eles reforçaram a segurança.

GORJETA

Gorjeta é praticamente obrigatório na India. Todo mundo que faz qualquer coisa espera de você um agradecimento em forma de din din! Às vezes me sentia incomodada com isso, pois nem sempre achava que o serviço prestado merecia uma gorjeta - ou porque a pessoa que fez não fez exatamente muito bem. No entanto, sempre acabávamos por dar alguma coisinha. A nossa agência nos passou uma lista de quanto deveríamos dar para cada serviço:

Carregadores de mala: 50 rps por mala
Representantes da agência que nos encontram no hotel ou que nos buscam no aeroporto ou na gare: 500 rps no dia da saída
Motorista: 300 rps por dia
Guias: 500 rps por cidade
Restaurantes: 10% - 15% da conta dependendo do serviço

Não se sinta obrigado a dar gorjeta, mas saiba que é um ato que eles apreciam muito e que é algo cultural. 


VOLTANDO PARA CASA

Passamos um perrenguezinho de leve na hora de entrar no aeroporto para voltarmos para casa. Tínhamos os nossos bilhetes online, mas não impressos. Em cada entrada do aeroporto tem um guardinha controlando todo mundo que entra. Ele não nos deixou entrar porque não tínhamos o bilhete no papel. Resultado, perdemos alguns minutos procurando um lugar aonde pudéssemos imprimir os bilhetes. Como chegamos com antecedência, não foi nada grave, mas se tivéssemos atrasados, isso poderia ter nos causado um problema sério. Por isso não esqueçam de imprimir os bilhetes antes de ir para o aeroporto!



domingo, 5 de agosto de 2012

Agra: Taj Mahal



No dia seguinte que chegamos a Agra, acordamos às 4:30hs da manhã para que pudéssemos tomar café e chegarmos ao Taj Mahal às 5:30hs. Esse horário absurdo é porque chegando cedo evitamos o forte calor e principalmente a multidão de turistas que chegam todos os dias para a visita. Além disso, a luz para fotografar da manhã é uma das melhores. Se eu pudesse, teria voltado também ao entardecer para tirar ainda mais fotografias, mas o nosso programa não permitia, porque depois voltaríamos para Delhi, no mesmo dia.

Sem exageros, acho que posso dizer que a visita ao Taj Mahal era o ponto mais esperado da viagem, sem querer reduzir a India ao Taj Mahal. Acho que não existe ninguém nesse planeta, pelo menos do grupo de pessoas interessadas em viagem, que nunca tenha ouvido falar no Taj Mahal. Segundo o nosso guia, são em média 3 milhões de pessoas que visitam o palácio todos os anos. Classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2007, o Taj foi também anunciado como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno.







Além de sua beleza arquitetônica e sua grandiosidade, acho que toda a história de amor que rodeia o monumento, torna-o ainda mais grandioso. Acho que vocês já devem ter ouvido falar, mas eu como uma boa jornalista e, principalmente, turista profissional, não posso deixar de escrevê-la aqui também. O Taj é na verdade um mausoléu, construído a mando do imperador Mogol Shah Jahan em homenagem ao amor da sua vida, a princesa muçulmana Aryumand Banu Begam. Apesar de ter sido a terceira esposa do imperador, esse casamento, diferente dos seus outros dois, foi realizado por amor, caso raro naquelas épocas. Ao dar à luz ao 14° filho de seu marido, Mumtaz Mahal (nome pelo qual passou a ser conhecida depois do casamento, que significa jóia do palácio), acabou falecendo no parto. Seu último pedido foi que Shah Jahan lhe construísse o mausoléu mais bonito da terra. E foi por isso que o imperador não poupou esforços nem dinheiro para construir o Taj Mahal.







Dessa maneira, o mausoléu é reconhecido como a maior prova de amor do mundo e os seus detalhes comprovam todo esse amor infinito. O monumento contém inscrições do Corão por todas as partes (as letras eram preenchidas com quartzo opaco sobre o mármore branco), as paredes eram incrustadas de pedras preciosas e a sua cúpula é toda bordada com fios de ouro. A simetria é minuciosa, o mármore branco e os cortes dados à este impressionam pela perfeição e o tamanho da construção é de nos deixar de boca aberta. Para vocês terem uma ideia, até mesmo os miranetes que circundam o palácio foram construídos com uma pequena inclinação para fora, para se caso houvesse um terremoto eles não caíssem sob o Taj e sim para o outro lado.






Posso falar sem medo que foi o palácio, mausoléu, monumento (seja qual for o nome que lhe damos) que mais me impressionou em toda a minha vida! Quando vi o Taj fiquei toda arrepiada, parecia que eu não estava acreditando que estava alí!



Passado esse choque inicial, continuamos a visita acompanhados do nosso guia, que também nos explicou que o imperador achou tão bonita a construção que previu um outro Taj Mahal, mas desta vez todo em mármore negro, do outro lado do rio Yamuna. O seu filho porém, já inconformado com os gastos despendidos para a construção do Taj, não permitiu a construção da segunda obra e, aproveitando-se do pai doente, roubou-lhe o trono e o impediu de realizar a construção. Quando o pai morreu, acabou sendo enterrado ao lado de Mumtaz Mahal, e seu túmulo é a única imperfeição da minuciosa simetria do mausoléu.

Além do Taj Mahal, no complexo existem mausoléus secundários, para as demais viúvas de Shah Jahan e também para o seu servente favorito. Do lado direito e esquerdo do mausoléu principal, erguem-se ainda dois edifícios paralelos aos muros. Para completar a assimetria do conjunto, ambos são fiéis ao reflexo um do outro. Um dos prédios é uma mesquita (o da esquerda) e o outro funcionava como uma hospedaria. O projeto da Mesquita é similar a outras obras também mandadas construir pelo imperador, como o Jama Masjid em Delhi.






É ou não é a coisa mais linda desse mundo?