No domingo, depois do café da manhã, partimos para Udaipur, cidade considerada a mais bonita do Rajastão. Pegamos um vôo que, por causa da escala em Jodhpur, das turbulências e do mau cheiro dos passageiros, foi longo... Quando chegamos na cidade, depois de termos nos instalados no hotel, resolvemos aproveitar o restinho do dia com um mergulho na piscina do Sheraton. Quando anoiteceu, saímos para ver um show de dança típica indiana.
Até então, tínhamos visto muito pouco da cidade e eu não estava entendendo porque todo mundo a considerava tão diferente assim. Foi no dia seguinte, quando o nosso guia passou para nos pegar no hotel e começamos o sight-seeing, que comecei a entender a reputação da cidade.
Nossa primeira parada foi no templo Jagdish. Apesar de não ser muito grande, a riqueza da arquitetura, as detalhadas explicações do guia - nosso guia em Udaipur foi muuuiiito bom - e a cantoria que estava acontecendo dentro do templo, me encantaram. O templo hindu, que acabou de ser construído em 1651, é hoje em dia um importante monumento da cidade e está localizado no complexo do City Palace, palácio do Marajá do local.
Dali, fomos direto para o City Palace, o palácio do Maharani - outro nome dado para Marajá na cidade. A construção é impressionantemente linda, e conforme você vai conhecendo por dentro, vai aprendendo os ricos detalhes de quase 500 anos de história (o prédio data de 1559). O palácio é alto e quando se chega lá em cima entendi porque Udaipur recebe tantos elogios e é chamada de Veneza do Oriente. São três lagos que enriquecem a paisagem da cidade, o que a torna praticamente um oásis no meio do quente e árido Rajastão. Uma linda arquitetura encravada no meio de montanhas e dividindo espaço com lagos! O visual é de tirar o fôlego... Uma parte do palácio continua funcionando como moradia da família do Maharani, e outra parte abriga ainda um hotel.
De lá, seguimos para o passeio de barco pelo Pichola Lake, que nos faria passar em frente ao Lake Palace, antigo palácio utilizado para dar as festas do Maharani e atualmente hotel luxuoso, situado na ilha Jag Niwas. A entrada hoje em dia de quem não é hóspede está proibida, uma pena, porque eu queria muito ter conhecido o local - que foi cenário para o filme do James Bond, 007 contra Octopus. O hotel é um dos mais caros da cidade, administrado pela rede cinco estrelas Taj.
O barco parou então na segunda ilha do lago Pichola, a atual residência de verão do Maharani. Bem menor do que o City Palace, o pequeno palácio nos reforça a idéia de oásis, com sua bela arquitetura e seus jardins verdes, cheios de fontes, pássaros e esquilos correndo pela grama. Até hoje o dono vai ao local de vez em quando, mas eventos particulares podem ser realizados também, basta pagar - e eu imagino que deva ser caro! Olhem só que lugar lindo!
Depois desse passeio, fomos almoçar em um restaurante na beira do lago Pichola, que infelizmente eu não lembro o nome. Comemos muito bem, uma comida indiana mas feita especialmente para nós sem pimenta, e por um preço ridiculamente barato: menos de 10 euros para nós três! Barriga cheia e fomos conhecer a cooperativa do governo com trabalhos dos artesãos locais. E foi aí nossa desgraça! Saímos de lá cheios de tecidos, estátuas de deuses indianos, elefantes decorativos e até camisa social feita sob-medida para o Leo! Acho que o próprio guia ficou horrorizado com a nossa capacidade de consumo e nossa paciência para negociar. No total, eu consegui 85 euros de desconto e ainda ganhamos uma tela de pintura em seda de presente!
Bom, continuando a parte turística, fomos para o jardim Sahelion Ki Bari. Para ser sincera com vocês, achei bonito, mas nada demais. Se você estiver sem tempo, pode pular essa atração.
Nossa próxima parada foi um pedido que eu tinha feito, ir a um mercado local para vermos um pouco mais do cotidiano dos indianos. E foi ótimo! Não me perguntem qual o nome do local, mas vimos barraquinhas de comida, misturadas às lojas de eletrodomésticos e balangandãs, como pulseiras, brincos, tecidos, e claro, ruas cheias de gente, motos, tuk-tuks e vacas! Esse até agora tem sido meu programa preferido. Me misturar no meio do povo - se é que isso é possível com a minha cor de pele e de cabelo - e fotografar absolutamente tudo!
Obs: Repararam como os saris das mulheres aqui são bem mais coloridos do que os das de Delhi? O Rejhastão é conhecido também por causa disso. Como a região é praticamente desértica, as mulheres aportam cores à paisagem com os seus saris!
Nossa última parada do dia foi o Sunset Point, no alto de uma montanha (aonde chegamos por cable car) para vermos o pôr do sol. Realmente, lá de cima, conseguimos ver toda a cidade, seus lagos e as montanhas que a cercam! É uma vista de tirar o fôlego! Apesar de o tempo não ter colaborado, pois estava com uma espécie de névoa muito estranha, o espetáculo do sol se pondo foi lindo de qualquer maneira. O lugar vale à pena pela linda paisagem!
Já era quase 20hs quando voltamos para o hotel e fizemos um pit stop em uma loja de jóias, indicada pelo guia, que vendia prata a preço de banana! Prata aqui pode ser muito barato, mas você deve ficar atento para saber se as peças são verdadeiras ou não. Como nosso guia tinha nos garantido, ficamos tranqüilos!! Chegamos ao hotel, jantamos e fomos dormir. No dia seguinte pegaríamos 5 horas de estrada para irmos à Jodhpur!!!
Ah, esqueci de comentar. Udaipur tem muitos morcegos! Nunca vi tantos e tão grandes!!! Olhem só:
Cenas do cotidiano da cidade
Nossa primeira parada foi no templo Jagdish. Apesar de não ser muito grande, a riqueza da arquitetura, as detalhadas explicações do guia - nosso guia em Udaipur foi muuuiiito bom - e a cantoria que estava acontecendo dentro do templo, me encantaram. O templo hindu, que acabou de ser construído em 1651, é hoje em dia um importante monumento da cidade e está localizado no complexo do City Palace, palácio do Marajá do local.
Os ricos detalhes da construção
Olha o esquilinho que fofo!
Esse ponto colorido na testa, sempre traz coisas boas.
Cada cor tem um significado. Eu por via das dúvidas colocava
sempre que encontrava!
Dali, fomos direto para o City Palace, o palácio do Maharani - outro nome dado para Marajá na cidade. A construção é impressionantemente linda, e conforme você vai conhecendo por dentro, vai aprendendo os ricos detalhes de quase 500 anos de história (o prédio data de 1559). O palácio é alto e quando se chega lá em cima entendi porque Udaipur recebe tantos elogios e é chamada de Veneza do Oriente. São três lagos que enriquecem a paisagem da cidade, o que a torna praticamente um oásis no meio do quente e árido Rajastão. Uma linda arquitetura encravada no meio de montanhas e dividindo espaço com lagos! O visual é de tirar o fôlego... Uma parte do palácio continua funcionando como moradia da família do Maharani, e outra parte abriga ainda um hotel.
De lá, seguimos para o passeio de barco pelo Pichola Lake, que nos faria passar em frente ao Lake Palace, antigo palácio utilizado para dar as festas do Maharani e atualmente hotel luxuoso, situado na ilha Jag Niwas. A entrada hoje em dia de quem não é hóspede está proibida, uma pena, porque eu queria muito ter conhecido o local - que foi cenário para o filme do James Bond, 007 contra Octopus. O hotel é um dos mais caros da cidade, administrado pela rede cinco estrelas Taj.
Lake Palace
City Palace vista do lago
Lake Palace com o famoso barquinho
que aparece no filme do 007
City Palace mais uma vez, visto de longe
O barco parou então na segunda ilha do lago Pichola, a atual residência de verão do Maharani. Bem menor do que o City Palace, o pequeno palácio nos reforça a idéia de oásis, com sua bela arquitetura e seus jardins verdes, cheios de fontes, pássaros e esquilos correndo pela grama. Até hoje o dono vai ao local de vez em quando, mas eventos particulares podem ser realizados também, basta pagar - e eu imagino que deva ser caro! Olhem só que lugar lindo!
Depois desse passeio, fomos almoçar em um restaurante na beira do lago Pichola, que infelizmente eu não lembro o nome. Comemos muito bem, uma comida indiana mas feita especialmente para nós sem pimenta, e por um preço ridiculamente barato: menos de 10 euros para nós três! Barriga cheia e fomos conhecer a cooperativa do governo com trabalhos dos artesãos locais. E foi aí nossa desgraça! Saímos de lá cheios de tecidos, estátuas de deuses indianos, elefantes decorativos e até camisa social feita sob-medida para o Leo! Acho que o próprio guia ficou horrorizado com a nossa capacidade de consumo e nossa paciência para negociar. No total, eu consegui 85 euros de desconto e ainda ganhamos uma tela de pintura em seda de presente!
Bom, continuando a parte turística, fomos para o jardim Sahelion Ki Bari. Para ser sincera com vocês, achei bonito, mas nada demais. Se você estiver sem tempo, pode pular essa atração.
Nossa próxima parada foi um pedido que eu tinha feito, ir a um mercado local para vermos um pouco mais do cotidiano dos indianos. E foi ótimo! Não me perguntem qual o nome do local, mas vimos barraquinhas de comida, misturadas às lojas de eletrodomésticos e balangandãs, como pulseiras, brincos, tecidos, e claro, ruas cheias de gente, motos, tuk-tuks e vacas! Esse até agora tem sido meu programa preferido. Me misturar no meio do povo - se é que isso é possível com a minha cor de pele e de cabelo - e fotografar absolutamente tudo!
Lá, as pessoas ainda conseguem
água dessa maneira
Obs: Repararam como os saris das mulheres aqui são bem mais coloridos do que os das de Delhi? O Rejhastão é conhecido também por causa disso. Como a região é praticamente desértica, as mulheres aportam cores à paisagem com os seus saris!
Nossa última parada do dia foi o Sunset Point, no alto de uma montanha (aonde chegamos por cable car) para vermos o pôr do sol. Realmente, lá de cima, conseguimos ver toda a cidade, seus lagos e as montanhas que a cercam! É uma vista de tirar o fôlego! Apesar de o tempo não ter colaborado, pois estava com uma espécie de névoa muito estranha, o espetáculo do sol se pondo foi lindo de qualquer maneira. O lugar vale à pena pela linda paisagem!
No caminho para o Sunset Point, parada
para um passeio de camelo
Chegando lá em cima para
pegar o cable car
Já era quase 20hs quando voltamos para o hotel e fizemos um pit stop em uma loja de jóias, indicada pelo guia, que vendia prata a preço de banana! Prata aqui pode ser muito barato, mas você deve ficar atento para saber se as peças são verdadeiras ou não. Como nosso guia tinha nos garantido, ficamos tranqüilos!! Chegamos ao hotel, jantamos e fomos dormir. No dia seguinte pegaríamos 5 horas de estrada para irmos à Jodhpur!!!
Ah, esqueci de comentar. Udaipur tem muitos morcegos! Nunca vi tantos e tão grandes!!! Olhem só:
