Dordogne: Domme, Les Eyzies de Tayac e Beynac-et-Cazenac

Nosso segundo dia na Dordogne foi chuvoso o que foi realmente uma pena. A primeira parada do dia foi a pequenina cidade fortificada de Domme. A cidade tem arquitetura muito parecida com a de suas vizinhas, mas se diferencia pelo fato de ainda ter o bem preservado muro que a cerca com seus antigos portões de entrada. Como fica no alto, é cheia de mirantes que nos permitem ter uma visão privilegiada do vale da Dordogne e também do seu rio de mesmo nome. O dia do mercado em Domme é terça-feira, mas nós não estávamos lá para conferir. Suas ruas são cheias de lojinhas que vendem artesanato, obras de arte e, claro, muito foi gras, cassoulets, e todas as delícias regionais.

Nossa segunda parada do dia, foi a cidade de Eyzies de Tayac, que abriga o Museu Pré-histórico Nacional. Aí você pensa: ok, um museu cheio de artefatos pré-históricos. E é isso mesmo, mas com uma diferença: o museu é na verdade uma antiga cidade da época localizada bem no meio de uma fenda em uma pedra. O acervo em si não me interessava tanto (definitivamente essa época da história não me atrai), mas conseguir ver exatamente como era a cidade pré-histórica, como era o seu funcionamento, como as pessoas moravam e viviam naquela época; isso é muito legal! Por conta de tanta história preservada, a cidade é conhecida como a capital mundial da Pré-história.

Continuando o roteiro, fomos para a cidade Beynac-et-Cazenac, cidade aonde foi filmado "Como água para chocolate". As fotos que eu tinha visto da cidade me deixaram maluca de curiosidade, mas quando chegamos no local o tempo estava tão ruim que quase não aproveitamos. Meu pai e o Leo ficaram no carro e fomos eu e minha mãe, guerreiras, tentar explorar um pouco o lugar. Bem no alto está o Chatêau de Beynac que decidimos conhecer. Começamos a subida pelas ruas estreitas de paralelepípedo, mas estava chovendo tanto que não conseguíamos nem nos equilibrar para continuar subindo (e a descida foi mil vezes pior). Chegamos lá embaixo decepcionadas, mas realmente com aquele tempo não tinha como. 

Pelo menos na volta para o nosso chalé fomos presenteados por essa paisagem: