quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Moscou: 1º dia

Chegamos em Moscou depois do almoço. Como havíamos previsto, passamos um leve perrengue na hora de passar pela alfândega. Isso porque os oficiais simplesmente não falavam inglês. Sim, em pleno aeroporto internacional, no setor de desembarque de vôos internacionais, a polícia não falava inglês. Eles queriam que a gente preenchesse um papel, e a gente não estava entendendo direito, porque já havíamos preenchido um outro dentro do avião. Eles começaram a perder a paciência, porque nos mostravam um papel e uma caneta e nós mostrávamos o papel já preenchido. Sério, eles começaram a ser grossos e nós começamos a ficar seriamente nervosos. Até que finalmente eles chamaram um indivíduo que falava inglês.

Depois desse percalço, fomos nos encontrar com o motorista de taxi que o hotel havia enviado. Achamos o senhor bem rapidinho, colocamos nossas malas no carro e partimos em direção ao hotel. O aeroporto é um pouco afastado do centro, então passamos por algumas áreas de periferia da capital e vimos essa parte mais pobre. No início estávamos achando tudo muito feio. A quantidade de carros velhos (que soltavam uma fumaça preta muito bizarra) que vimos foi impressionante. Nada condizente com a imagem que tínhamos da cidade que tem o maior número de bilionários do mundo.

Finalmente chegamos ao nosso hotel e a minha primeira impressão foi mudando. O hotel era um luxo só. Quando entramos no saguão, parecíamos estar em um dos palácios franceses, com muita riqueza espalhada, tanto nos móveis (que pareciam todos ter saído da época de Louis IV e Louis XIX), quanto nas cortinas, ornamentos, pisos e paredes. De tirar o fôlego! E o nosso quarto? Quando entramos pela porta, nem acreditamos, era qualquer coisa de maravilhoso.

Entretanto, como estávamos loucos para conhecer a cidade, tratamos de sair rapidinho para explorar a vizinhança. Os dias estavam acabando cedo e por isso, já estava quase anoitecendo quando deixamos o hotel. Estávamos a apenas alguns passos da famosa Praça Vermelha, então, sem sombra de dúvidas, esse seria o nosso primeiro destino.

Entramos por uma portinha pequenina, que nos levou a uma ruazinha estreita, mas na esquina dessa rua, assim que fizemos a curva, lá estava ela. A Praça Vermelha com todos os seus prédios que a contornam e a simbolizam. Tudo nela é muito imponente, e com certeza faz juz ao estar listada como Patrimônio Mundial da Unesco!

Kremilin

Kremilin

Catedral de São Basílio

Visão geral da Praça


À primeira vista, o Kremlin e a Catedral de São Basílio me hipnotizaram instantaneamente. As construções são muito imponente e muito bonitas e, arquitetonicamente falando, são diferentes de qualquer coisa que eu já tinha visto antes. O Kremlin aliás, também está na lista da Unesco, junto com a Praça Vermelha. Depois que eu consegui desviar o meu olhar para o outro lado, percebi mais duas imponentes construções que completam o entorno da praça, o atual shopping center GUM - antigo mercado municipal de Moscou - e o Museu Histórico Nacional. Ambos impressionantes.

Museu Histórico Nacional

Shopping Center GUM

Catedral de São Basílio

Museu Nacional à direita e Kremlin à esquerda

Uma igrejinha que faz esquina
com a Praça Vermelha

Vista de uma das ruas que nos leva à Praça Vermelha

Já estava anoitecendo e eu aproveitei para admirar ainda mais a paisagem, que na minha opinião ficou mais bonita com a iluminação noturna. O frio estava cada vez pior, então entramos no shopping, observamos a arquitetura olhamos os preços absurdos das coisas (os produtos importados na Russia tem uma taxação enorme - qualquer semelhança com a nossa terrinha não deve ser mera coincidência - e os preços costumam ser, em média, 50% mais caros que nas outras capitais europeias).











A Praça Vermelha fica ainda mais bonita durante à noite!


Depois de andarmos por tudo por ali, comemos em um restaurante do GUM, passamos em frente ao Bolshoi para dar uma espiada e fomos para o hotel. Tínhamos que dormir cedo porque no dia seguinte tínhamos uma visita a pé pelos principais pontos de Moscou, com um guia russo - que falava português - que tínhamos conseguido através do site www.citydiscovery.com


A fachada do Bolshoi



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